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Vereadora Eliza Virgínia convocou para uma manisfestação pacífica apoiadores da anistia e contra prisão injusta de Débora Rodrigues

Na sessão realizada hoje, na manhã desta terça-feira (25), na Câmara Municipal de João Pessoa, houve uma manifestação contra a condenação de Débora Rodrigues, mãe de dois filhos menores, que é acusada de participar dos supostos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Ela também foi acusada de pichar a frase “Perdeu, mané”, utilizando um batom, na estátua da Justiça, em frente ao prédio do STF.

A ação ocorreu devido uma convocação da vereadora Eliza Virgínia que é a favor da anistia e se diz indignada ao ver que uma mãe está sendo condenada cruelmente a 14 anos de prisão e a pagar uma multa de 30 milhões.

Ao ser perguntada sobre o que levou a parlamentar a fazer este chamamento ela respondeu “ não acho que Débora não deveria ser punida, mas a punição não está de acordo com o ato que ela cometeu. Veja bem a pichação com o batom saiu com água então não houve depredação do patrimônio público, tampouco ela estava armada, segurava apenas um batom.

Ela ainda completa sua fala com mais fatos: “devemos nos lembrar que por ser uma cidadã comum não deveria ser julgada direto pelo STF, na realidade após passar pelas duas instâncias anteriores a Débora poderia recorrer em último caso ao Supremo. E não devemos nos esquecer que a prisão preventiva tem um prazo de até 90 dias, ela está a mais de 1 ano detida” e para finalizar a vereadora conclui “já houve decisão de um ministro do supremo deter uma mulher em prisão domiciliar, pois esta tinha filhos menores, por qual motivo Débora não teve direito a este recurso? E foi por estas situações que houveram que convoquei este ato simbólico e pacífico contra esta condenação tão absurda, encerra Eliza.

Julgamento
O julgamento começou na sexta-feira (21), quando Moraes votou para condenar Débora a 14 anos de prisão em regime fechado por cinco crimes: tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada. O ministro Dino seguiu o voto do relator.

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