Nana Caymmi/Redes sociais/Divulgação
A cantora Nana Caymmi morreu nesta quinta-feira (1º), aos 84 anos, no Rio de Janeiro. Ela estava internada desde agosto de 2024 na Casa de Saúde São José, em Botafogo, quando a artista deu entrada na unidade para tratar uma arritmia cardíaca.
Nascida Dinahir Tostes Caymmi em 29 de abril de 1941, Nana era filha do compositor Dorival Caymmi e de Stella Maris. Criada em um ambiente fortemente musical, fez sua estreia ainda criança ao lado do pai, em um dueto da canção “Acalanto”, composta por Dorival especialmente para ela quando ainda era bebê.
Dona de uma voz marcante e interpretação singular, Nana ganhou destaque na Música Popular Brasileira (MPB) nos anos 1960. Ao longo da carreira, gravou canções de ícones como Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Milton Nascimento e Roberto Carlos, sempre imprimindo sua forte personalidade artística em cada interpretação.
Entre os muitos discos lançados, destacam-se “Nana Caymmi” (1975), “Renascer” (1976), “Voz e Suor” (1983), em parceria com o pianista Cesar Camargo Mariano; “Bolero” (1993) e “A Noite do Meu Bem – As Canções de Dolores Duran” (1994), produzido por José Milton, com quem manteve uma longa colaboração até 2019.
Em 2004, ela e os irmãos Dori e Danilo Caymmi foram homenageados com o título de cidadãos baianos, reconhecimento ao legado musical herdado e cultivado pela família.
Apesar de ter anunciado sua aposentadoria diversas vezes, Nana sempre voltava aos palcos, mais para celebrar o centenário do pai, Dorival Caymmi, ao lado dos irmãos.
Fonte: Jornal da Paraíba
