Com o trono de São Pedro vacante e os olhos do mundo voltados ao Conclave que se aproxima, um nome ressurge entre fiéis, conservadores,cardeais e analistas: Robert Sarah. O cardeal guineense, conhecido por sua firmeza doutrinária, profunda vida interior e voz profética contra os excessos do mundo moderno, é mais do que apenas uma possibilidade, ele representa uma visão clara e contundente do que a Igreja pode ser.
Mas afinal, e se Robert Sarah for o próximo Papa?
Sarah não é um político e não joga o jogo das manchetes. Ele é, antes de tudo, um homem de Deus. Como Papa, é esperado que ele resgate o silêncio litúrgico, a sacralidade da Missa e a centralidade da oração. Seus escritos são marcados por uma crítica feroz ao barulho do mundo e à distração espiritual dos tempos modernos.
Como pontífice, Sarah provavelmente restauraria práticas antigas, como o uso frequente do latim na liturgia, a celebração da Missa voltada para o Oriente (ad orientem), e o fortalecimento da adoração eucarística.
Robert Sarah não se curva ao politicamente correto. É conhecido por suas posições firmes sobre temas como ideologia de gênero, aborto, eucaristia para divorciados e secularização da cultura ocidental. Para muitos, ele representa a coragem da verdade, mesmo que essa verdade doa.
Se for eleito, é provável que promova um pontificado contra a diluição doutrinária, reforçando os pilares morais da fé católica, ainda que isso custe críticas externas (e internas).
Sua eleição também teria um peso histórico incontornável: o primeiro Papa africano em mais de 1.500 anos. Em tempos de descentralização do cristianismo europeu, Sarah seria o símbolo de uma Igreja verdadeiramente universal, forte no Sul Global, resiliente na perseguição e fiel na pobreza.
Um Papa Robert I seria menos mediático, mais contemplativo. Um pontificado marcado por firmeza doutrinária, profundidade espiritual e uma convocação à santidade pessoal. Para uns, ele é o freio necessário à confusão. Para outros, um risco de endurecimento.
Mas ninguém duvida: se Robert Sarah for eleito, a Igreja viverá uma mudança de clima. Não de forma, mas de essência.
E talvez seja exatamente isso que ele deseja: menos aplausos, mais reverência. Menos espetáculo, mais oração.
Um Papa que nos lembraria que, antes de tudo, somos pó, e a glória pertence a Deus.