Construção civil em Joao Pessoa. Foto: PMJP.
A Paraíba registra o terceiro metro quadrado mais caro da construção civil no Nordeste, custando R$ 1.742,08, de acordo com o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado nesta terça-feira (10) pelo IBGE.
O estado fica atrás apenas do Maranhão, que ocupa o primeiro lugar, com um metro quadrado de R$ 1.755,13, e do Piauí, onde custa R$ 1.746,56. Apesar disso, o custo médio da Paraíba é inferior à média nacional (R$ 1.826,53), mas acima da média nordestina (R$ 1.707,76).
Em maio, o custo médio da construção civil por metro quadrado registrou alta de 0,09% em comparação com o mês de abril, sendo a quarta menor variação do país. Em abril, o valor do metro quadrado era R$ 1.740,51. Essa variação indica situação de estabilidade, sendo o segundo mês consecutivo do estado.
O indicador estadual, em maio, também ficou abaixo das médias do Brasil (0,43%) e do Nordeste (0,77%).
Segundo o IBGE, o aumento do custo na Paraíba foi influenciado pela variação de 0,1% no custo dos materiais, que passou de R$ 1.055,98 para R$ 1.057,55 entre abril e maio. Já o custo com mão de obra permaneceu estável, mantendo-se em R$ 684,53.
O acumulado do ano
Considerando o período de janeiro a maio de 2025, o custo médio da construção civil na Paraíba aumentou 0,87% em comparação com o mesmo intervalo de 2024. Segundo o IBGE, é a sexta menor variação do país.
O desempenho estadual foi inferior às médias nacional (2%) e nordestina (2,63%). Os maiores aumentos no período ocorreram no Amapá (3,95%), Pernambuco (4,08%) e Acre (5,11%), enquanto os menores foram observados no Mato Grosso (0,71%), Espírito Santo (0,69%) e Amazonas (0,61%).
No acumulado de 12 meses, a Paraíba apresentou variação de 4,28%, a 11ª menor entre as unidades da federação, ficando abaixo das médias regional (5,22%) e nacional (5,01%). Os estados com maiores variações nesse recorte foram o Acre (7,10%), Piauí (7,12%) e Rondônia (8,87%). Já as menores taxas foram registradas no Mato Grosso (2,40%), Amazonas (1,78%) e Distrito Federal (1,72%).
Fonte: Jornal da Paraíba