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Aplicativos de transporte têm que explicar tarifas em dia de greve nos ônibus de João Pessoa



				
					Aplicativos de transporte têm que explicar tarifas em dia de greve nos ônibus de João Pessoa
Semob-JP afirmou que os ônibus começaram a sair às 7h50. Divulgação / Semob-JP

Aplicativos de transportes de passageiros foram notificados pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de João Pessoa (Procon-JP) para que expliquem o aumento das tarifas registrado nesta segunda-feira (27), dia em que começou a greve dos motoristas de ônibus da capital. As empresas 99 e Uber têm um prazo de 24 horas para apresentar explicações.

O Jornal da Paraíba entrou em contato com as duas empresas, mas não recebeu respostas até a última atualização desta notícia.

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O Procon-JP solicitou que as empresas detalhassem os parâmetros utilizados para a aplicação do preço dinâmico, incluindo as ferramentas e algoritmos usados na definição dos valores em situações específicas. Além disso, as empresas devem enviar uma simulação de um mesmo percurso em condições normais e com a aplicação do preço dinâmico.

A Secretaria também exige informações sobre o aumento da demanda neste dia e a justificativa para o valor elevado das tarifas. O Procon-JP solicita, ainda, que as empresas expliquem como os consumidores são avisados sobre a aplicação de preços diferenciados e se existe um limite para os valores cobrados.

Greve dos motoristas de ônibus em João Pessoa

Motoristas de ônibus de João Pessoa iniciaram a greve na manhã desta segunda-feira (27). A paralisação causou lotação nas paradas e gerou esperas de até duas horas para conseguir transporte.

Uma audiência de conciliação foi realizada entre o Sintur-JP, o sindicato dos motoristas e o Ministério Público do Trabalho (MPT). No entanto, a reunião acabou sem acordo.

Os motoristas de ônibus recusaram a proposta de conciliação com o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de João Pessoa (Sintur-JP). A categoria pediu um aumento salarial de 15%, mas a proposta apresentada pelas empresas foi de 5%.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Motoristas, Ronne Nunes, foi apresentada uma contraproposta de aumento salarial de 6%, além de vale-alimentação no valor de R$ 570 e um adicional de R$ 150 para motoristas que também desempenham a função de cobrador. No entanto, o sindicato que representa as empresas de transporte coletivo recusou a proposta.



Fonte: Jornal da Paraíba

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