PUBLICIDADE

Hugo cobra 'sintonia' do STF ao anunciar ação para livrar Ramagem de ação penal



				
					Hugo cobra 'sintonia' do STF ao anunciar ação para livrar Ramagem de ação penal

Bruno Spada / Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados ingressou nesta terça-feira (13) no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma ação para que prevaleça a votação que suspendeu a ação penal contra o deputado Delegado Ramagem (PL-RJ).

De acordo com o presidente, Hugo Motta (Republicanos), o pedido foi feito por meio de uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), que deverá ser julgada pelo plenário do STF.

Ainda segundo Motta, o objetivo da Câmara é garantir que os votos dos 315 deputados que decidiram pela suspensão da ação penal sejam respeitados.

A harmonia entre os Poderes só ocorre quando todos usam o mesmo diapasão e estão na mesma sintonia“, disse o paraibano, nas redes sociais. 

Pedido da Câmara

Na ação apresentada ao STF, a Câmara pede que a Corte conceda uma decisão liminar – provisória – para garantir a suspensão imediata do andamento da ação penal contra Ramagem.

Ao final, a Câmara pede que a ação seja julgada procedente para que a decisão da 1ª Turma seja declarada inconstitucional, por ofensa aos princípios constitucionais da imunidade parlamentar e separação entre os Poderes.

Quebra de braço entre poderes

O deputado Delegado Ramagem foi alvo de ação penal por supostos crimes cometidos no exercício da função pública. No entanto, a Câmara decidiu, em votação no plenário, suspender o andamento da ação, alegando que a medida preserva a prerrogativa parlamentar.

A decisão gerou repercussão e abriu debate sobre os limites da imunidade parlamentar e a possibilidade de revisão por parte do Supremo Tribunal Federal. A ADPF agora apresentada busca consolidar a autonomia do Legislativo para decidir sobre processos envolvendo seus membros.

Caso o STF aceite o pedido, poderá decidir sobre a validade da votação na Câmara. A expectativa é que o tema gere discussões sobre a independência entre os Poderes e o alcance da imunidade parlamentar em processos judiciais.



Fonte: Jornal da Paraíba

PUBLICIDADE

Mais recentes