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O União Brasil e o Progressistas (PP) oficializaram, nesta terça-feira (29), a criação de uma federação partidária ‘União Progressista’. A aliança deverá ser registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos próximos meses para valer a partir de 2026.
Apesar de estarem em campos políticos opostos, paraibanos do União Brasil como o senador Efraim Filho e o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, se juntaram aos Ribeiro (a senadora Daniella Ribeiro e o deputado Aguinaldo Ribeiro) para a foto, durante o lançamento, que aconteceu no Salão Nobre da Câmara.
Outras lideranças partidárias e os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), também participaram do momento.
Com a federação, o União e o PP passam a ser é a maior força política do Congresso Nacional, com 109 deputados federais e 14 senadores; e terão maiores fatias de recursos públicos para financiamento de campanhas eleitorais e pagamento de despesas partidárias.
Federação é problema na Paraíba
Apesar da unidade, há problemas na aliança das legendas em vários estados, inclusive na Paraíba. O União Brasil, presidido por Efraim Filho, está no arco de oposição ao governo João Azevêdo e tem planos de permanecer para as eleições majoritárias em 2026.
Já o PP é conduzido pelo deputado Aguinaldo Ribeiro, que espera manter a parceria com o grupo de João Azevêdo nas próximas eleições. Há expectativa de que o sobrinho, o vice-governador Lucas Ribeiro assuma o governo com a saída de João para a disputa ao Senado. Há também o plano de Daniella Ribeiro, mãe de Lucas, de renovar o mandato como senadora nesse grupo.
Para Aguinaldo, a criação da federação representa mais do que uma estratégia eleitoral ou legislativa. “Estamos diante de um gesto de responsabilidade com o presente e de compromisso com o futuro. É um momento histórico, tenho a certeza de que essa federação terá um importante missão no Brasil e na Paraíba”, afirmou.
À CBN João Pessoa, Efraim disse que espera chegar a um consenso. “Vamos sentar, tentar chegar a um consenso, e caso não se chegue a um denominador comum, a executiva nacional vai, em 2026, fazer a análise do cenário político, e o nome que tiver a melhor condição para vencer as eleições será o escolhido para comandar a Federação.”, disse.
Fonte: Jornal da Paraíba